terça-feira, 23 de dezembro de 2008




NOSSA MENSAGEM DE NATAL E ANO NOVO!

“Eu gosto dos que tem fome, dos que morrem de vontade, dos que ardem...!”.

A experiência de SOLIDARIEDADE é muito significativa na medida em que se constitui uma via de aprendizagem recíproca, engrandecendo aquele que busca ver nos olhos do outro o brilho dos sonhos e aquele cujos olhos brilham, as vezes em estado de escuridão. O sentimento do olhar que busca brilho é de uma grandeza indescritível.
Há um aspecto fundamental quando se pretende tornar um sonho em realidade, trata-se da identificação com a AÇÃO SOLIDÁRIA que se pretende ver acontecer, e tanto mais identificado com o sonho, maior é a possibilidade do mesmo pulsar e fazer parte da vida/veia concreta de quem sonha.
É de uma beleza cativante a construção coletiva do sonho que dá sentido as idéias e um caráter de comunhão de sentimentos nobres, impulsionadores de uma fertilidade saudável, propondo, não o alem e o aquém de nossas experiências, mas a própria extensão do que sentimos na pele e na respiração, desencadeando uma festa de valores. Então se trata de uma experiência de resiliência, esta capacidade humana de superação e reformulação do estabelecido.
Evidentemente, as sementes que desse coletivo saem podem encontrar terrenos pedregosos, porem, é urgente e profícuo trabalhar com sentimentos do vir a ser, encontrando-se, assim, num amanhã, quiçá, breve, com as possibilidades de campos plenos de terra boa!
Após este período de apropriação (ou não) do tempo que até então já se estende, podemos nos perguntar: quais as maiores qualidades dos sonhos que neste tempo almejamos... e o que conquistamos?... não em seu sentido de individualidade, o que seria infinitamente contraditório numa experiência grandiosa de comunhão, mas em seu sentido de satisfação enquanto ser humano lutando pela grandeza do outro.
Como disse Adriana Calcanhoto: “Eu gosto dos que tem fome, dos que morrem de vontade, dos que ardem...!”. E tão somente, Seres Humanos inundados de sentimentos nobres, contagiarão os campos de terras férteis, participando, desta maneira, da gestação de seres com uma grandeza incontestável de coração.

Feliz Natal e Excelente 2009!!
Sarau Pegando o Gancho

domingo, 14 de dezembro de 2008

CONFRATERNIZAÇÃO DE NATAL!

74º SARAU
PEGANDO O GANCHO
Compartilhando 2008 e Sonhando, juntos, um feliz 2009!

O Sarau Pegando o Gancho é colo de sentimentos nobres, nele, deitam-se amantes alforriados, de lágrimas desequilibradas! É instante de instantes eternos, nele, as taças de vinho são sangues vivificadores! É abandono descompromissado onde as águas dos rios deslizam sem trilhas definidas, parindo caminhos novos! É cegueira sã, onde a escuridão tem cores! É ventre gestante, fértil! Fértil!
Feliz Natal! E um poético 2009!

Na casa do Gilson, Mauro e Marcelo
dia 20 de dezembro a partir das 20h.
Av. Angelina 577 casa 3. Vila Guilherme
Contatos: 3938 7289 – 8258 2772

Para celebrar, leve poesia, violão, vinho ou salgados, mas principalmente,
o sentimento presente.

domingo, 7 de dezembro de 2008


Caros Amantes da Beleza
Segue um texto do Reinildo que faz a interpletação
da Música Travessia do Milton Nacimento
Valeu Reinildo!!


REFLEXÃO DA MÚSICA TRAVESSIA DE MILTON NASCIMENTO SOB A LUZ DE W. D.WINNICOTT
por Reinildo de Souza
Dezembro/2008
O Tema melancolia é explorado por várias áreas do conhecimento humano, mas é nas artes onde mais concretamente percebemos esse movimento e que Milton Nascimento descreve com tanta sensibilidade. Para não permanecermos apenas na teoria, embora ela seja importante, é que pensamos na letra dessa música e dela faremos algumas reflexões.
A música inicia-se num momento de despedida, parece que alguém muito amado de certa forma desapareceu. Morte? Separação? Não daria para saber, mas sentimos com clareza que alguém partiu e deixou o outro sozinho, sobrou então um grande vazio: “Quando você foi embora, fez-se noite em meu viver”. Neste momento, parece que se instala um clima de introspecção para o personagem, como se ficasse a beira de uma paisagem olhando o infinito sem ver nada. O autor nos passa a sensação de que tudo terminou. A vida parece que perdeu seu significado, aquilo que dava sabor e alegria ao personagem.
O personagem conhece que tem forças para lidar com essa situação, todavia elas não lhe são suficientes para conter suas emoções: “Forte eu sou, mas não tem jeito. Hoje tenho que chorar”. Ele se deixa levar pela melancolia que está sentindo, não cria defesas para isso, causa a impressão de que vai entrando num clima de luto e sofrimento.
Neste momento inicial, não fica claro se ele se questiona sobre as causas de todo esse desconforto, ele simplesmente vai vivendo as emoções conforme elas vão aparecendo. Ao passo que esse processo vai se instalando, o personagem se vê sem nada e sente-se perdido “Minha casa não é minha e nem é meu esse lugar”. Passa a nítida impressão de que vai entrando em processo de luto, que tem que se despedir de suas próprias coisas, do lugar onde está quase como uma pessoa perdida onde tudo é desconhecido e se sente sem referências.
Do ponto de vista de Winnicott, esse processo inicial é um bom indicador, na medida em que futuramente vai mostrar a força de seu EGO, o personagem tende a se encontrar. Para Winnicott esse é o valor do EGO, acercar-se de dar um valor a essa melancolia que vem sentindo e que está envolvido. O personagem mostra-se maduro, assume embora inconsciente, os riscos do sofrimento. Esse momento é visto por Winnicott como “aquisição do crescimento individual”, que decorreu no seu processo de desenvolvimento desde a primeira infância e o que dá base para elaboração de conflitos futuros.
No momento auge do seu estado, ele diz: “Estou só e não resisto, muito tenho pra falar”. O personagem permite ser tomado com toda força por seus sentimentos melancólicos e quer contar o que aconteceu, falar sobre suas dores. Esta é a solidão de um melancólico, ele vai cultivando esse sentimento até o ponto, como nosso personagem, não resiste e procura falar. Será que existe alguém para quem ele possa falar? O sentimento de estar só é muito forte, ele demonstra que ainda há esperança pra que tudo se resolva. O falar ajuda o personagem assumir ainda mais esse processo. Quando falamos o que sentimos, de certa forma assumimos o que falamos pra nós mesmo e para os outros, neste sentido não são apenas palavras ao vento, são expressões carregadas com os sentimentos do interlocutor. Assim é nosso personagem, ele faz um movimento de quem quer sair da situação, dá um grito pedindo ajuda - “tenho muito pra falar”, basta que tenha alguém que consiga ou – de conta – de ouvi-lo. Winnicott entende isso como uma indicação de que a estrutura do EGO suportou uma fase tão cheia de crise e um grande passo a ser dado para a integração do EGO, começa, dentro de uma possibilidade de resignificação, um movimento de reavaliação de sua crise.
O nosso personagem continua com seu grito, agora de outra forma: “solto a voz nas estradas, já não quero parar”, está determinado a continuar com esse pedido de ajuda com certa dose de enfrentamento. Podemos pensar que para Winnicott, o nosso personagem ainda não está com seu EGO rompido e isso é percebido através do humor que ele apresenta nesse momento, por isso ele pode manter uma estrutura como um baluarte. Está envolto de muitos sentimentos, sente que, (seu) “meu caminho é de pedra”, o que significa uma compreensão que sua vida emocionalmente está difícil, uma estrada repleta de buracos e curva fechada, onde não se pode ver o que há do outro lado. Portanto, é fazendo a curva que vai se descobrindo, se deparando e encontrando algo que ainda não se sabe o que é, mas de certa forma já se é esperado porque existe um significado implícito nesse momento depressivo, numa história onde se encontra amor e ódio (o que sempre está implícito nas depressões segundo Winnicott), ambos trancafiados em algum lugar onde nem mesmo o nosso interlocutor sabe onde está. Seria, pois, o inconsciente?
Enredado nesse processo, como o personagem poderá sonhar com algo considerando sua própria história? Por isso ele se pergunta: “como posso sonhar”. Fecham-se as possibilidades e nada mais tem sentido. Se antes seu EGO apresentava certa força, neste momento ele está enfraquecido. Para Winnicott o sonho também indica a força do EGO. Logo, não podendo sonhar, onde e como ele poderá encontrar essa força? O percurso que irá fazer vai aos poucos mostrando o caminho para encontrá-lo. Essa parece uma oscilação experimentada pelas pessoas que enfrentam esses estados.
Nosso personagem encontra-se numa alameda escura e sem saída, pois se refere aos seus sonhos como: “sonhos feitos de brisa, ventos vem terminar”. Curiosamente o vazio se instala numa experiência aparentemente destrutiva, o personagem forma uma idéia que sugere uma descontinuidade, tudo acabou! “vou fechar o meu pranto, vou querer me matar”. É um momento de grande angústia sentida pelas pessoas que passam por tudo isso. Por outro lado, podemos pensar no sonho de nosso personagem como algo que não tenha muita consistência, parece tão frágil que qualquer brisa pode levá-lo, e então, ele decide que não quer mais sonhar por receio de que tudo poderá se desfazer novamente.
Para Winnicott, as oscilações de uma depressão, quando ela se apresenta com mais ou menos intensidade, significa que o EGO passou pela crise e não se rompeu. Nosso personagem decide, então: “Vou seguindo pela vida me esquecendo de você”, ele num súbto se alavanca, cresce, amplia a percepção de seu estado, é um primeiro sinal do processo de elaboração. Decide não mais pensar, nem sentir as coisas passadas, como se fosse possível, mas torna-se real quando os sintomas não mais o atacam. Ele de tanto falar já recordou, já esteve onde seu sofrimento foi mais intenso e por isso inicia um caminho contrário – da libertação. Quando nosso personagem refere que vai esquecer do objeto perdido, ele vem demonstrar sutilmente que esta aberta às novas experiências, mesmo não sabendo no que vai dar.
Essas últimas linhas da música “Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver. Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer”, desenvolve-se indicando a saída que ele arrumou para escapar da depressão e quanto a isso, Winnicott refere que a pessoa que passa pelo processo pode, então, sair bem mais fortalecida, pois vivenciou história que a faz sentir-se mais forte, ainda mais do que antes, desde que ela se sinta liberta. O EGO está novamente integrado e o nosso personagem mais amadurecido. Ele demonstra o quanto foi positiva a experiência depressiva
Tudo passou como uma tempestade, foi como uma TRAVESSIA, assim como sugeri o nome da música, que o personagem teve que executar, agora ele pode contar com o seu próprio braço para seguir sua vida e como diz Carlos Drummond de Andrade: “A dor é inevitável. O sofrimento é opcional”.


quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Publico uma das cartas mais lindas que já escrevi....
Desejamos a todos, muita OUSADIA!!!
Naldito e Gilson Reis


CARTA AO FILHO PRÓDIGO

Vai... e cuida bem de tua vida
Se aprendestes a amar, então amas
Se aprendestes a servir, então sirvas.
Mostra tua face, tudo que és
No desconhecido que agora buscas.
Seja prudente.
Vai...Leva contigo o que te pertence
Lembras com carinho
Que eu também sou teu.
A idade da liberdade é a mesma da responsabilidade,
Quando não o é, envelhece-se e arruína-se mais depressa.
Quero ser cúmplice de um vôo responsável
Mas se o mesmo não o for
Quero também ser colo e alivio para a dor da queda.
Vai... Prefiro a tua ousadia em desatar os nós
E ir a busca do que ainda não existe.
Prefiro a tua iniciativa “cega”
Teu vôo sem destino pelos ares desconhecidos.
Prefiro tua coragem para enfrentar a caverna
Que outros não ousam aproximar-se.
Admiro tua decisão de ver um rastro de claridade
E dali almejares uma dimensão grandiosa.
Prefiro tua possível cara quebrada, sangrada.
Prefiro tudo isso a essa condição inexpressiva
De quem permanece no comum da vida
Seco.
Vazio.
Sem as novidades das tentativas
Sem as perspectivas dos ensaios e erros
Rotineiro.
Mecânico.
Num eterno caminho sem horizontes.
Como árvores sem galhos
Seca
Sem o pouso das aves
Para seu instante de canto e festa.
Vai... E quando voltares
Seja como estiveres
Sei que acima de tudo
Te agradecerei a ousadia
Que nunca te fará estancar a vida
Gilson Reis

domingo, 30 de novembro de 2008

Caros Amantes da Poesia.

O 73º Sarau do Grupo Pegando o Gancho foi uma homenagem à diversidade!
Fizemos memória de histórias do século passado, atraves da expressão de duas negras mulheres, a Tereza e sua irma Augusta, que contaram a história de seus pais. Tambem homenagemos os sons, onde cada Amante da Poesia escolheu seu instrumento (caixas de suco, talheres, copos de água, vasos...) para fazer uma harmonia inesperada! Foi 10!!!!!!!!!!!!!

Veja algumas fotos!

Nos encontraremos no dia 20 de dezembro para nossa confraternização!!
Cheiro sem preconceito!

Gilson Reis e Naldito!















quarta-feira, 5 de novembro de 2008



Aos meus amigos.

Muito Prazer Poetisa Adélia Prado! Viver não é essa simplicidade despojada de teus poemas, mas nada mais justifica tanto, tal sentimento, que esta própria vida. Eu quero esta simplicidade correndo minhas veias encarnadas pra que o calor do sangue seja mais suave.
Quando, em um poema inspirado pelas almas boas, dissestes: “A coisa mais fina do mundo é o sentimento...” a poesia parecia não ter mais nada a dizer...mas almas boas estão por ai... vagando... e recitando versos sublimes para ninar as dores de quem ama. Sim!! A coisa mais fina do mundo é o sentimento. Esta decretado! Este verso está tombado!! E mesmo que se faça uso da liberdade, pedra preciosa, para se dizer que não o é, quero, que esta sede do não e esta vontade de rebeldia, também seja...sentimento.
Permita-me, Adélia, com a humildade de quem ousa escrever versos, ainda sob o sopro manso do vento, dizer que no colo dos sentimentos mais finos que uma alma pode sentir, elejo o AFETO como a mais bela e delicada tradução do mesmo. É pelo Afeto que se eterniza as relações, pois no ventre de cada gesto afetuoso gera-se eternidade e ressurreição!!. Quando Oswaldo Montenegro pede para que façamos uma lista dos grandes amigos, quem mais nós víamos há dez anos atrás, quantos ainda vemos todo dia e quantos ainda não encontramos mais...despedem-se lágrimas que de tão belas sabem-se tristes e agradecidas. Não há lágrima que se despeça deste interior que não seja um pau – de - arara de sentimentos, mas também, e muito delicadamente, que não expresse uma avalanche mágica de sonhos!! E quando o mesmo poeta nos pede pra fazer uma lista dos sonhos que tinha e quantos nós desistimos de sonhar... constato, com a clareza de uma janela campestre exposta ao sol, que o sentimento é esta distância pertinho e esta proximidade distante composta de pedaços que nunca se foram por que são parte de um mosaico que se fincou como tatuagem nas almas boas dos ventres juvenis...sempre tão férteis!! Tão engravidados de sonhos!!.
Minha reverência, simples, fina, delicada, aos amigos!! às lágrimas alforriadas buscando colo na quentura do outro, escaldando a lágrima deste outro que chora!! Aos sorrisos LIVRES lançando-nos à terra empoeirada ou encharcada das gotas de chuva que tão gentilmente banham seus transeuntes que se deleitam por entre as ruas...sempre com uma melodia harmônica ou desarmônica ao toque da gota ao chão! Minha reverência aos cantos livres! Religiosos! Pastorais! MPBistas! Infantis! Improvisados...sou capaz de ouvi-los nesta madrugada em que escrevo...nesta manhã em que leio...nesta tarde em que me deleito...nesta noite em que, olhando a rua vazia...vejo desfilar almas livres, planejando a textura e a cor da página seguinte de seus sonhos.
Muito prazer Adélia Prado! Obrigado!. Agora vou descamar o peixe que meu amado trouxe de sua pesca noturna, pois a madrugada que chega sinaliza e antecede mais um dia que vem... ... .. ....


Gilson Reis
Fundador do Grupo Pegando o Gancho
POEMA COLETIVO : AOS 6 ANOS EU...





Aos seis anos…
Saltitava em meio à fome
Buscando gravetos de felicidade
Brincava de pega-pega
De mão boba
E de esconde – esconde no escuro
Em meio às jumentas e cabras dormindo


Aos seis anos…
Eu ia à Escola e brincava muito!
Aprendi a ler brincando de moer cipó
Na moenda da cana
Moí três dedos, perdendo três unhas.
Nasceram bem rápido as novas
Pois eu lavava as flaudas do irmaozinho
No rio...
O irmaozinho nasceu no dia seguinte do ocorrido.


Aos seis anos…
Eu brincava de tiros com minha irmã.
Acreditava em Papai Noel
Brincava no quintal
Com as tartarugas e o navio (meu cachorro)
Tinha como companhia
Um pinico rajado.
Conheci meu primeiro amor
Mas foi nesse ano que eu disse:
“É triste ver as estrelas e não poder tocá-las”!

Aos seis anos…
Aprendi andar de bicicleta!!!!!!!
Me apaixonei pela música
Me encantei pela suavidade de um sopro
Colorido e inclivel da flauta!
Brincava de boneca de mamona
Fumava cigarro de chuchu…





Aos seis anos…
Me preparava para pintar o sete
E todo oito era oitenta!!
Já achava que não era como os outros meninos
Gostava mais de desenhar que de bola.
Preferia o lápiz, as cores.
De desenhar crokis inspirado no Clodóvil
Da TV Mulher…

Aos seis anos…
Sai da minha bahia com minha família
E fui morar no Rio de Janeiro
Conhecer novos costumes
Diferentes do que estava acostumada.
Achava que sabia tudo da vida.
Hoje sei que ainda não sei nada
Achava que sabia o que era amar…
Hoje eu sei!!

Aos seis anos…
Ainda estava no Jardim da Infância pela manhã
À tarde dava os primeiros passos na vida do trabalho.
Vender laranjas! Bolos! Linguiça!
Já era um menino intenso! E vivia me perguntando
Sobre o “por quê” de tantas coisas na vida.
Não via a hora de entrar no grupo escolar
Aprender a ler para poder entar
No mundo da leitura dos romances de cordel!
Isso era eu…

Aos seis anos…
Não me recordo de nada…
Acredito que minha memoria tenha deletado tudo…
… … … … … … …
Não sei por quê…


Grupo Sarau Pegando o Gancho
Inspirado no aniversário de 6 anos


Ei galera..ta ai ..o nosso Blog..pra gente fazer registro público desta experiência poético-afetivo, que tem sido o nosso Sarau.....Uma experiência existente há mais de seis anos ...proporcionando encontros, degustes poéticos, inspiraçoes, trocas de afetivas, risos ternos, alegrias etílicas!!